terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mu

Assim era chamado por Augustus Le Plongeon, um continente perdido que foi documentado a partir 1973 durante sua expedição na Península de Iucatã, a procura de conexões culturais entre os povos Maias e Antigos Egípcios.

Augustus registrou essas civilizações como refugiadas do continente, que por algum motivo teria desaparecido; destruído ou afundado no Oceano Atlântico. Ele traduziu as escrituras maias como uma grande catástrofe envolvendo erupções e terremotos, que dizimou a maior parte do continente.

O conceito da existência de Mu criado por Augustus Le Plongeon foi popularizado anos mais tarde por James Churchward, que aos 75 anos de idade, lançou o livro The Lost Continent of Mu, alterando a localização, onde afirmava que Mu já teria sido localizado no Oceano Pacífico.

Churchward garante que a maior parte do seu livro foi baseada em antigas tábuas de argila com escrituras antigas descobertas por William Niven no México, onde contavam que Mu era o lugar onde o primeiro homem surgiu na terra, e todos os seus mistérios envolvendo a criação estavam lá.

Confira algumas tábuas clicando aqui.

Ele ainda descreve o continente como lar de uma grande civilização avançada, o que ele chamava de Naacal, uma raça branca e superior em muitos aspectos dos humanos.  No momento de seu fim, Mu tinha 64 milhões de habitantes com muitas cidades e colônias em outros continentes.

Depois de afundada, a massa do continente espalhou-se e foi localizada perto da Ilha de Páscoa, de norte a sul do Havaí, e outros pontos do Oceano Pacífico.

Churchward alegava que de acordo com o mito da criação que leu nas tábuas de argila, Mu foi erguida acima do nível do mar pela expansão de gases subterrâneos vulcânicos, e foi destruída em apenas uma noite, com uma série de terremotos e erupções, a terra se quebrou e afundou logo que foi coberta pela água.
Alguns sobreviventes escaparam para o que hoje conhecemos como Índia, Egito, Grécia, América Central e outros como Ilha de Páscoa que particularmente é a fonte da arquitetura Megalítica, o que os Moais são hoje, seriam restos de esculturas vindas de Mu.


Antigas ruínas subterrâneas encontradas próximas do continente asiático:

 




Como prova de suas alegações, Churchward cita as escrituras que citam temas comuns em todo o mundo, como aves, a relação da terra com o céu, e o Sol, o que ele afirma que o rei de Mu era Rá, onde encontrou símbolos da grande esfera brilhante como sendo o deus cultuado pela civilização primordial.


Hoje em dia os cientistas descartam a possibilidade de Mu ter existido, e o consideram um lugar fictício por seus argumentos científicos de que um continente não poderia desaparecer em um curto período de tempo, mas ainda assim é ressaltado na cultura popular, como contos de fantasia, jogos e até estudos que ainda procuram a verdade.
Mapa por James Churchward, com a localização de Mu ao centro:


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