Yhi era uma entidade solar, e uma das deusas da criação na
mitologia aborígene australiana. Vivia na luz das chamas, na época dos sonhos
da criação, até que despertou ouviu um assovio.
Acordou em um lugar que jamais havia estado: o planeta
Terra, onde caminhou e percebeu que por onde passava, plantas brotavam por
todos os lugares, e logo o mundo estava repleto de todos os tipos de vegetais.
Yhi não queria ver apenas folhagem, queria algo vivo que
dançasse para ela. Assim decidiu procurar por algum organismo que pudesse o
transformar, mas encontrou apenas restos de almas, espíritos malignos que
zumbiam para que ela morresse.
O calor de Yhi afugentou os espíritos das trevas, e assim
deles surgiram todos os tipos de insetos
afugentou as trevas e insetos de todos os tipos foram
criados a partir dele. Ela trouxe-os para a Terra e, em seguida, encontrei
algumas cavernas de gelo em uma montanha. Ela brilhou sua luz sobre o ser
descansando dentro e peixes e lagartos saiu, junto com muitos outros tipos de
aves, mamíferos e anfíbios. Yhi voltou para seu próprio mundo e abençoou
suas criações com a mudança das estações do ano e prometeu que, quando eles
morreram, eles iriam se juntar a ela no céu. Quando ela desapareceu, a
escuridão voltou e cobriu a Terra. Os organismos pensou que não voltava e
estavam tristes, mas depois veio o primeiro nascer do sol e Yhi retornado.
Milênios depois do tempo do sonho, os animais se perderam de
Yhi, e ela decidiu voltar ao planeta com suas chamas, perguntando o que estava
de errado. O Canguru respondeu que queria pular, o vombate queria mexer no
chão, enquanto a foca queria nadar. Lagartos queriam pernas e Morcegos queriam
asas, já o Ornitorrinco queria um pouco de tudo. Assim Yhi concedeu-lhes o que
eles queriam e depois voltou a brilhar no céu, e viu algo inédito, o Homem, era
um ser diferente de tudo o que já havia criado, enquanto ele dormia, Yhi
transformou todo seu poder em uma flor, logo o homem acordou e quando observou
a pequena planta, ela se transformou em uma mulher.
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