A lenda conta que é um ser tão fino que pode atravessar as frestas de janelas, portas e até rachaduras de paredes.
As características desse ser são descritas como um humanoide espectral de longos braços muito finos, com dedos mais finos ainda e em suas pontas tem garras super afiadas como agulhas. Ela pode parecer um graveto de longe, mas se vista de perto, suas rugas e marcas de tempo são distinguidas mesmo com dificuldade.
Costuma aparecer apenas a noite, fazendo um barulho agudo se arrastando pelo chão, como se fosse um galho sendo levado pelo vento. Se esconde nas sombras de cantos e paredes e rodapés para não ser percebida com facilidade
Existe uma variante da lenda que se chama A mão fina, que talvez fosse também variante da lenda da Mãozinha-Preta.
Tal história era usada pelos pais que queriam assustar os filhos mal-criados, antigamente muito conhecida por ser a mão amputada e amaldiçoada de uma criança mal educada que foi condenada a passar eternidade na terra por ter sido muito levada e ter maltratado os pais.
Outra história de origem da lenda da Fininha é que ela teria sido uma criança que maltratava os pais e não queria comer, com o passar do tempo ela foi emagrecendo até quase sumir, e morreu de fome, mas foi recusada no céu e no inferno, assim também condenada a passar o resto dos tempos vagando na terra, punindo crianças mal criadas com suas unhas de agulha.
A Fininha entra pelas brechas da porta, durante a noite após sentir a pirraça das crianças, puxando seu cobertor e arranhando suas pernas, ou até mesmo furando seus olhos, para que elas se arrependam de suas pirraças. Por fim, não considerado um ser de perigo mortal.
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