Mapinguari é o nome dado a um monstro muito temido no folclore indígena, predominante na floresta amazônica.
O cheiro do
Mapinguari é muito pior que o de um gambá, mais forte e descrito como um dos
piores já sentidos, causando alucinações em algumas vítimas que disseram ter
visto o dia se tornar noite. Seus pés têm o formato de pilões, grossos como
verdadeiros cascos de madeira, que lembram os de eqüinos.
O Mapinguari
corre pelas matas durante o dia, pois não tem uma boa visão durante a noite, o
seu horário de descanso. Em suas perseguições, ele solta um urro alto e forte,
e quando avista alguma presa, corre derrubando tudo o que vê pela frente, arvores
e plantas são derrubadas (imagine o Juggernaut peludo correndo atrás de você no
meio do mato). Assim que encontra sua vítima, o monstro começa a devorar pela
cabeça.
Poucos
índios sobreviveram ao ataque do Mapinguari, ficaram aleijados, com cicatrizes
pelo corpo e até dementes. Poucas pessoas que conseguiram escapar contam que o
monstro não entra na água, e seu ponto fraco seria a boca, já que tiros não
adianta contra a armadura peluda.
Os índios
mais velhos explicam com lendas antigas que índios anciões conseguiram
encontrar o segredo da imortalidade mas tiveram que pagar um preço, tendo que
se transformar numa criatura monstruosa. Outra variante conta que aqueles que
foram mal feitores em vida, seriam condenados a viver dentro das matas, como
monstros fedorentos e bestiais.
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