Moñai é o terceiro filho de Tau e Kerana, do folclore
guarani. Possui o corpo de cobra, e na sua cabeça tem um par de chifres que
servem como antenas, suas presas são super afiadas e furam como agulhas.
Lendas variantes envolvem Monãi, algumas dizem que ele não
mata, e sim protege todos os seres vivos, porém, tem o poder do hipnotismo, faz
isso com seus chifres, que os usa para caçar pássaros com facilidade, subindo
nas árvores para os pegar.
Dizem também que Moñai gosta de roubar, provocando assim a discórdia
em vilas, oque levava a todos acreditar um tempo depois, que Moñai sempre era
acusado por desaparecimentos misteriosos de qualquer pertence.
Ele escondia todas as coisas furtadas em uma caverna ao lado
de uma montanha.
Os domínios de Moñai eram os campos abertos, onde se
locomovia com grande facilidade deslizando o seu corpo.
Existe uma historia que Moñai foi destruído por uma jovem ajudada por moradores de uma cidade, quando armaram uma armadilha para o queimar, a
jovem fingiu estar apaixonada pelo monstro, oferecendo-lhe um casamento, mas
antes queria conhecer todos os seus irmãos, assim ele a levou para uma caverna,
onde todos estavam se embriagando.
A caverna era fechada por uma pedra enorme, impossível de
escapar, com isso a jovem Porâsý se sacrificou, gritando para as pessoas atear
fogo com a mesma ainda lá dentro.
Em troca do sacrifício, os deuses elevaram a alma da jovem e
a transformaram em um pequeno, mas intenso ponto de luz destinada a acender a luz da aurora. Assim explicam no
folclore guarani surgimento da estrela d’alva ou Vênus no céu.
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