Draco é a constelação do Dragão, uma das primeiras a serem catalogadas pelo astrônomo Ptolomeu no século II e uma das maiores constelações de todos os tempos.
Também é uma constelação com muitas versões, dentre elas, é a lenda romana do dragão que lutou contra a deusa Minerva (Atena na Grécia) durante as guerras entre deuses e gigantes. A deusa teria o jogado no céu ainda enrolado, mas talvez essa lenda seja a menos provável, pois de acordo com Thomas Bulfinch, o estudioso escritor especializado em mitologia grega, afirma que Draco representa Ladão, o Dragão do Jardim das Hespérides.
Ladão era o dragão que guardava o jardim e as maçãs que Hera teria sido presenteada em seu casamento por Gaia. As maçãs douradas (ou pomos de ouro) eram vigiadas pelas ninfas que começaram a usá-las para seu próprio beneficio, Hera teve de guarda-las com mais cuidado, colocando o dragão.
Em um de seus 12 trabalhos, Hércules teria de roubar as maçãs de Hera, e teve ajuda de Atlas, o titã condenado a segurar os céus para sempre.
Derrotando a besta com uma lança (flechas envenenadas em outra versão), conseguiu roubar as maçãs. Sabendo do ocorrido, Hera honrou seu vigilante o colocando no céu como a constelação de Draco.
Outra versão pouco aceita do mito, é a da Serpente de Marte, enfrentada pelo herói Cadmo, que ao matar o dragão que estaria com o corpo cheio de veneno e cristas de fogo, semeou os dentes da fera a conselho de Atena, e deles surgiram vários guerreiros fortes, que lutaram entre si até sobrar apenas cinco, e foram eles os primeiros habitantes da recém fundada Tebas.
A constelação de Dragão está abaixo do pé de Hércules e perto da Ursa Menor. Por sua localização ser esta, a lenda que parece melhor se encaixar é a de Ladão, o Dragão do Jardim das Hespérides.
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