Huldras

Huldras são um tipo de fada da madeira que vivem na Noruega, presentes no folclore da Escandinávia . Elas se parecem com mulheres loiras de uma extrema beleza, e possuem uma cauda de animal. Em algumas versões possuem as costas ocas, como troncos de árvores podres.


Elas vivem no meio de florestas e montanhas, onde se disfarçam de donzelas agrícolas. Adoram música e seduzem trovadores e homens para os bosques, onde os fazem se apaixonar por elas. Quando um homem não aguenta ficar com uma Huldra até o fim, insaciável, ela o leva para sua casa, onde o mata e o come.

Quando um homem aguenta manter relações sexuais com uma Huldra, ela se apaixona por ele, e o persegue até ele não aguentar mais.

Huldras adoram ter bebês, assim como roubar crianças de outras mães, elas acreditam que apenas os dela choram durante a noite, e como estão cansadas, gostariam de dormir e assim roubam os filhos de outras mulheres trocando pelo bebê delas.

Quando esse conhecimento foi exposto a população, as mães passaram a amassar migalhas de pão seco ou biscoitos, passando no peito dos bebês para que gritassem a noite e assim evitando que fossem roubados pelas Huldras.

A versão masculina das Huldras se chama Huldrekarl, e possuem um rabo de raposa.

A lenda da origem das Huldras conta que Deus resolveu visitar uma mulher que tinha uma grande quantidade de filhos, mas só dava banho em poucos, ao chegar lá, a mulher apresentou apenas seus filhos limpos, Deus sabendo que ela havia escondido o restante, amaldiçoou a mulher, dizendo que a partir de então, seus filhos sujos deveriam ser escondidos da humanidade, com isso, deu-se a origem do Povo Hulder.

O encanto das Huldras pode ser quebrado se um ser humano avistar sua cauda, seu oco nas costas ou se ela entrar em um lugar bento, como uma Igreja, a água benta revelaria a forma original de uma Huldra, que seria feia como um Troll menor.

Existem histórias que contam sobre Huldras boas, que ajudam pessoas em minas de carvão, em afazeres domésticos e até trocando alimentos. Sua fama de enganosa e do mal é predominante em todos os contos, mas há quem diga que ela responde de acordo com o tratamento que é lhe dado.