quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Triângulo das Bermudas


O Triângulo das Bermudas, também conhecido como O Triângulo do Diabo, é uma região na parte ocidental do Atlântico Norte, onde um número de aeronaves e navios de superfície desapareceram misteriosamente. 


A cultura popular tem os desaparecimentos atribuídos ao paranormal e seres extraterrestres.
 

Os limites do Triângulo das Bermudas estão na Flórida, Bermudas, e todo o leste do oceano Atlântico.


O Triângulo das Bermudas é um misterioso cemitério de aviões e navios. O capitão Adrian Lonsdale, da Guarda Costeira, está convencido de que as más condições meteorológicas, falhas mecânicas e erros humanos são as únicas causas dos desastres. 


Mas por outro lado, bússolas e rádios se comportam como se estivessem controlados por forças sobrenaturais, alguns navios foram localizados abandonados com comida ainda quente nas cozinhas.


Dos supostos 40 navios encontrados desde os últimos 100 anos, vários foram encontrados nos meses de dezembro e janeiro, como se estivessem saído de portais, geralmente são encontrados sem a tripulação, o primeiro foi o brigue Mary Celeste, encontrado em 1872, com a carga intacta, e as velas levantadas, este caso ficou sem explicação assim como outros.

A tripulação do Vôo 19 também apareceu sem a tripulação, ao sul do Triângulo das Bermudas, e seu destino continua sendo ignorado.


A maior embarcação desaparecida no Triangulo foi o navio carvoeiro de nome Cyclops, da Marinha dos EUA, carregava 19 toneladas quando foi encontrado abandonado pelos seus 293 tripulantes e o mistério do intrigante silencio do rádio de bordo.


As hipóteses sobrenaturais para a explicação dos misteriosos casos são muitas, e algumas delas são:

Alienígenas, que levam as pessoas da tripulação para suas naves e não as devolvem mais.

Monstros Marinhos, que atacam os barcos e devoram todas as pessoas.

Portais e restos de cristais e tecnologias do continente perdido de Atlântida.


Já as explicações mais atribuídas pela Ciência são:

Redemoinhos gigantes, que algumas vezes levam só as pessoas e deixam os barcos intactos... (?!?!?!) Por outro lado, podem destroçar os aviões em pleno ar.

Ondas Gigantes.

Anomalias no campo eletromagnético da Terra.

Entre várias outras...
The X-Files

Em Arquivo X, no episodio “O Triângulo” da sexta temporada, o Triângulo das Bermudas é mostrado, a teoria que a série exibe é que ele é um portal como um túnel do tempo, quando transporta o agente Mulder para um navio no tempo da segunda guerra mundial.

Dedicação de postagem: Caroline Paiva, amiga da madrugada..

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mutantes


Os Mutantes são seres decorrentes de mutação, ou seja, uma mudança de seqüência de pares de DNA de um gene ou cromossomo de um organismo. 


Os mutantes podem vir de humanos, plantas e outros seres, mas são muito comuns no mundo dos vírus e bactérias, pois os mesmos vivem em transformação constante, sendo os mutantes mais comuns da natureza.


Devido ao fato de constantes mutações, o Mutante é parte integrante de um processo anormal de evolução, o que causa a grande quantidade de características estranhas, por exemplo, na aparência interna ou externa.


Mutantes não devem ser confundidos com seres que nascem com anomalias genéticas, pois organismos nascidos com anomalia são causados por erros de formação. Um exemplo são gêmeos siameses.


Os Produtos químicos podem causar mutação, o que são usados para explicar muitos fatos da ficção em historias em quadrinhos como vários super heróis.


Os X-men, são os maiores exemplos de mutantes existentes na mídia. Super Heróis mutantes com poderes especiais por possuírem o gene X avançado, que foram treinados pelo Professor Xavier para usarem suas habilidades em beneficio da humanidade.

The X-Files ( Arquivo X )
 Arquivo X é uma série de TV que ficou famosa por mostrar não só Extraterrestres como também vários mutantes durantes suas temporadas, como as típicas aberrações que trocam de pele, entram em metamorfose, foram geradas por produtos químicos, possuem poderes especiais, controlam insetos, e etc.


Enquanto os mutantes ainda são populares na ficção cientifica, não podemos descartá-los da vida real, pois no futuro, poderemos provar a existência de humano-mutantes dependendo das mudanças climáticas da terra, e do meio ambiente, mas enquanto isso, uma mutação no ser humano caminha em um processo muito lento.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Gigantes


Os Gigantes são criaturas mitológicas de lendas da cultura de vários países. São seres humanóides com o tamanho e a força como o próprio nome diz, muito grandes.


Nas historias, Gigantes podem ser criaturas com mais de 5 metros de altura pouca inteligência, a agir de forma violenta com os humanos, principalmente em lendas medievais e gregas, onde eles deixavam seres humanos trancados em jaulas e depois os devoravam.




Já em relatos mais recentes, os Gigantes podem ser considerados amigáveis e inteligentes.

Gigantes são citados até na Bíblia:

“ Gen. 6:04 - Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.”

No livro Eram “Os Deuses Astronautas?” Os Gigantes também são citados:

"Como os homens tivessem começado a multiplicar se sobre a Terra, e tivessem gerado suas filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram belas, tomaram por mulheres as que dentre elas escolheram."

(Gênese, VI, 1 a 2.)
Quem pode responder se perguntarmos quais filhos de Deus tomavam como mulheres as filhas dos homens? Pois o antigo Israel tinha um único Deus intocável.

De onde provêm os "filhos de Deus?"
"Naquele tempo havia gigantes sobre a Terra. Porque, quando os filhos de Deus se juntaram às filhas dos homens e estas lhes deram filhos, nasceram aqueles homens possantes, que tão famosos são na Antigüidade." (Gênese, VI, 4.)

Aqui surgem, de novo, os filhos de Deus, que se casam com as filhas dos homens. Aqui também, pela primeira vez, se fala em gigantes "Gigantes" aparecem, a cada momento e em todas as partes, nas mitologias do Oriente e do Ocidente, nas lendas de Tiahuanaco e nas epopéias dos esquimós. "Gigantes" são fantasmagorias presentes em quase todos os livros antigos. Portanto, devem ter existido.

Que espécie de seres foram esses "gigantes"? Teriam sido antepassados nossos, que erigiram construções colossais e que, brincando, deslocavam monólitos? Ou foram astronautas, tecnicamente experimentados, procedentes de uma outra estrela? Uma coisa é certa: a Bíblia fala em "gigantes" e os designa como "filhos de Deus", e esses "filhos de Deus" unem se às filhas dos homens e multiplicam-se.


Há também outras histórias com gigantes do Antigo Testamento, talvez o mais famoso Golias. Que lhes são atribuídos força sobre-humana e proporções físicas.


Na Mitologia Grega, os Gigantes são os filhos dos Titãs, e aparecem como vilões e também ajudantes, alguns provocavam desastres quando se enfiavam de baixo da terra, causando terremotos ou erupções de vulcões.


No folclore de toda a Europa, os Gigantes são tidos como a civilização anterior aos humanos, por que nada mais poderia explicar as grandes construções de monumentos enormes como Stonehenge ou os Moais da Ilha de Páscoa.



Contos de fadas como João e o Pé de Feijão formaram a percepção moderna sobre os Gigantes.

Lenda do Gigante de Pedra:


No Brasil, existe a lenda do Gigante de Pedra do Rio de Janeiro. Quem chega no Rio de Janeiro, pelo mar, vê que as serras que cercam a baía de Guanabara, tem a impressão que elas formam um enorme vulto de um homem deitado, percebendo-se perfeitamente a cabeça, peito e pernas.
A lenda diz que o corpo do gigante de pedra que guardava a Guanabara e por ter assassinado uma mulher foi transformado em pedra por Deus. Os pescadores contavam que o Gigante de Pedra, às vezes se levanta para passear e para isso, chama as nuvens e cobre os morros para ninguém notar sua ausência.

sábado, 4 de dezembro de 2010

A Lenda da Noiva Cadáver



Uma antiga lenda Russa embora macabra, sempre foi contada para as crianças na hora de dormir.

Um jovem estava prestes a se casar, e com um amigo, resolveu fazer uma viagem até a vila que sua noiva morava. A viagem muito longa fez com que eles acampassem as margens de um rio. 

O jovem que iria se casar encontrou um graveto no chão que parecia mais um osso de dedo, ele e seu amigo começaram a fazer brincadeiras e piadas com o graveto, depois o noivo pegou o anel do casamento e colocou no galho como se estivesse se casando.

Depois disso começou a cantar musicas judias e pronunciou todas as palavras do sacramento de um casamento enquanto seu amigo chorava de rir, até que de repente, o chão começou a tremer, e dele saiu uma noiva, uma noiva cadáver, um esqueleto amontoado com restos de pele seca e com um vestido branco, cheia de vermes e minhocas.


A noiva prendeu os amigos e já que ele tinha colocado o anel em seu dedo e feito todos os votos cerimoniais ela teria seus direitos de noiva. Os amigos se soltaram e correram para a cidade, perseguidos pela noiva cadáver.

O Rabino que ia celebrar o casamento, depois de pensar muito, concluiu que os mortos não têm direito sobre os vivos e não iria celebrar o casamento de uma defunta. A Noiva Cadáver ficou muito triste e se desfez em uma pilha de ossos. 

A Noiva viva que ali estava presente promete a Noiva Cadáver que viveria seus sonhos em seu lugar e assim, ela jamais seria esquecida. A promessa foi cumprida e a lenda macabra da Noiva Cadáver foi passando de geração a geração.


 A lenda da Noiva Cadáver trouxe inspiração para um filme de mesmo nome, dirigido por Tim Burton, A Noiva Cadáver (2005) é uma animação gótica com uma historia parecida com o conto russo, só que o jovem Victor Van Dort, acaba indo para o mundo dos mortos e varias outras aventuras.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Esferas de Klerksdorp


As Esferas misteriosas de Klerksdorp são uma das provas que podem comprovar a presença de antigas civilizações que habitaram a Terra à Bilhões de anos.

Segue o vídeo:


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Garuda


Garuda é uma ave mítica solar, da mitologia Hindu.

 
A forma da Garuda é uma ave, precisamente um pássaro de fogo que tem semelhanças com a Fênix, podendo ser considerada a Fênix do Hinduísmo.

As representações de uma Garuda variam por culturas, algumas possuíam a cabeça humana com três olhos, bico de águia, asas, braços e pernas, uma grande inimiga das serpentes Nagas, que eram de origem Lunar.

A lenda da Garuda:

Um dia a mãe de Garuda (raça solar) e a mãe dos Nagas (raça lunar) fizeram uma aposta de qual seria a cor do cavalo divino que estava saindo do oceano e quem perdesse se tornaria prisioneira da outra, a mãe dos Nagas ganhou a aposta. 

Querendo a liberdade de sua mãe, Garuda foi até os Nagas e perguntou o que ele poderia fazer para libertá-la, os Nagas disseram que ele teria que roubar e entregar para eles a água da imortalidade dos deuses. 

Garuda voou até a montanha na qual a água estava guardada, mas para consegui-la ele teve que enfrentar um exército de deuses e dois dragões que guardavam a água. 

Feito isso, Garuda entregou a água da imortalidade para os Nagas e estes libertaram sua mãe, mas, antes que os Nagas pudessem beber da água, os deuses vieram e a tiraram deles.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Teoria: Extraterrestres seriam os Anjos ?


Existe uma teoria que é estudada, mas ainda não predominante, que os Anjos seriam Alienígenas Extraterrestres.

Exemplos são o bispo Dom Pugliese e Giorgio Bongiovann que acreditam que os anjos e arcanjos, assim como Cristo, têm origem alienígena. Segundo eles, as referências à vida extraterrestre estão no Antigo e no Novo Testamento, em mensagens cifradas.

Um exemplo, a Virgem Maria, que nunca teve relações intimas e recebeu uma mensagem de gravidez inesperada de um ‘anjo’ que a avisava sua gravidez, ela estaria esperando o filho de Deus ou em teorias cientificas uma gravidez por inseminação artificial feito um experimento de introdução de um sêmen em seu ventre, gerando um bebê divino.


Outro exemplo maior é o da destruição de Sodoma e Gomorra, um texto tirado do livro “Eram Os Deuses Astronautas?”

"O livro do Gênese nos transmite, no Capitulo XIX, 1 a 28, longo relato, muito minucioso e excitante em seus pormenores, sobre a catástrofe de Sodoma e Gomorra. Se associarmos nossos atuais conhecimentos àquela narrativa, logo despertaremos idéias novas, nada absurdas.

À tardinha, chegaram dois anjos a Sodoma, quando o pai Ló estava justamente sentado à porta da cidade. Obviamente, Ló esperava esses "anjos", que logo se revelaram como homens, pois Ló os reconheceu imediatamente e os convidou hospitaleiramente a pernoitarem em sua casa. Os libertinos da cidade, narra a Bíblia, desejavam "coabitar" com os varões estrangeiros. Estes, porém, com um único gesto, foram capazes de liquidar os apetites sexuais dos "playboys" indígenas: os perturbadores da paz ficaram cegos.

Os "anjos" convidaram Ló a conduzir sua mulher, seus filhos e filhas, os genros e as noras, imediata e urgentemente, para fora da cidade, pois, assim advertiram, a cidade dentro em pouco seria destruída. A família parece que não confiou muito nesse estranho convite e tomou tudo como uma brincadeira de mau gosto do pai Ló. Tomemos o Livro do Gênese, literalmente:

"Começando a raiar a aurora, os anjos apressaram Ló, dizendo lhe: "Anda, toma depressa tua mulher e tuas duas filhas, não suceda que também tu pereças na ruína da cidade." Como ele, porém, ainda hesitasse, os homens pegaram pela mão a ele, à mulher dele e às duas filhas, porque o Senhor queria poupá-lo; conduziram no e o deixaram lá fora da cidade. 

Depois que os haviam levado para fora, o anjo falou: "Salva tua vida, não olhes para trás e não pares nos arredores! Esconde-te nas montanhas, para que não sejas destruído!... Rápido, salva te, vai para lá, pois nada posso fazer antes de tu lá chegares".

Após este relatório, não há dúvida de que os dois estrangeiros, os "anjos", dispunham de um poder desconhecido pelos habitantes da região. Dá que pensar, também, a compulsória força sugestiva, a insistência com que apressaram a família de Ló. 

Enquanto pai Ló ainda hesitava, arrastaram no pelas mãos para fora. Deve ter se tratado de questão de minutos. Ló deve, assim ordenam eles, ir para as montanhas e não voltar se para trás. Pai Ló, aliás, parece não ter tido um respeito ilimitado pelos "anjos", pois cada vez de novo arrisca objeções: "...mas, nas montanhas não posso me salvar, o mal poderia alcançar me, e eu viria a morrer..." Pouco depois, os "anjos" confessam que nada podem fazer por ele, se não obedecer.

Que aconteceu, realmente, em Sodoma? Não é possível imaginar que Deus Todo Poderoso esteja preso a qualquer esquema cronológico. Por que, pois, essa pressa dos "anjos"? Ou a destruição da cidade teria sido prefixada para o minuto exato? Teria a contagem regressiva já começado e os "anjos" disso saberiam? Então, evidentemente, o prazo para a destruição teria sido fatal. Não teria havido um método mais simples para pôr a família de Ló em segurança? Por que cargas d'água deveriam ir para as montanhas a qualquer custo? E por que não deveriam olhar, nem uma vez ao menos, para trás?

Perguntas talvez irreverentes quanto a um assunto sério, concordamos. Mas, desde que no Japão foram despejadas duas bombas atômicas, sabemos quais os danos causados; sabemos que os seres vivos, expostos ao efeito direto da radiação, morrem ou adoecem incuravelmente. Imaginemos que Sodoma e Gomorra tenham sido destruídas segundo um plano, isto é, deliberadamente, por meio de uma explosão nuclear. 

Talvez os "anjos" - continuemos nossa especulação - quisessem simplesmente destruir perigoso material atômico, aproveitando o ensejo para aniquilar grupos humanos que lhes eram desagradáveis. O instante cronológico da destruição havia sido fixado. Quem devesse sair ileso - como a família de Ló - precisaria ficar a alguns quilômetros de distância do centro da explosão, nas montanhas: as paredes rochosas absorvem natural mente os perigosos raios duros. Sim, e - quem não o sabe? - a mulher de Ló virou se e olhou diretamente para o sol atômico. A mais ninguém admira que ela tenha sucumbido na hora. "O Senhor, porém, mandou chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.

E o Gênese assim finaliza o relatório da catástrofe: "No outro dia, bem cedo, Abraão partiu e foi ao local onde ele havia estado com o Senhor. Levantando os olhos para Sodoma, Gomorra e toda a terra adjacente, viu que se elevavam da terra, cinzas inflamadas, como fumaça que sai duma fornalha".

Podemos ser religiosos como nossos avós, mas certamente somos menos crédulos. Não podemos imaginar, nem com a melhor das boas vontades, um Deus onipotente, onipresente e onibondoso, que esteja acima dos conceitos de tempo e, entretanto, não saiba o que acontecerá. Deus criou o homem e ficou satisfeito com sua obra. Apesar disso, parece haver se arrependido mais tarde de seu feito, porque o mesmo Criador resolveu aniquilar o homem. 

A nós, filhos de uma época esclarecida, também nos parece difícil pensar num pai extremamente bondoso que, entre inúmeros outros, prefira seus assim chamados "filhos favoritos", como justamente a família de Ló. O Antigo Testamento dá descrições insistentes, em que Deus sozinho ou seus anjos, sob grande ruído e forte desenvolvimento de fumaça, desciam em vôo direto do céu. Uma das descrições mais originais dessas ocorrências foi nos legada pelo profeta Ezequiel:

"Aconteceu, no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, quando eu me encontrava no Rio Chebar entre os exilados. Lá se abriu o céu... eu, porém, vi como veio do norte um vento tempestuoso e uma grande nuvem, envolta em resplendor e incessante fogo, em cujo centro refulgia algo como metal brilhante. E bem ao meio apareceram vultos como de quatro seres vivos, cujo aspecto se assemelhava a vultos humanos. E cada um tinha quatro rostos e cada um quatro asas. Suas pernas eram retas e a planta de seus pés era como a planta do pé de um bezerro, e brilhavam como metal polido."

Ezequiel indica uma data bem precisa para a aterrissagem desse veículo. Ele também vê, em observação exata, um semovente vindo do Norte, que brilha e é radiante e levanta enorme nuvem de areia do deserto. Imaginemos o Deus Onipotente das religiões: tem este Deus necessidade de vir correndo desabaladamente de uma determinada direção? Não pode Ele, sem espalhafato ou alarido, encontrar se lá onde deseja estar?

Sigamos a narração testemunho do profeta Ezequiel:

"Além disso vi, ao lado dos quatro seres vivos, rodas no chão. O aspecto das rodas era como o vislumbre de um crisólito, e as quatro rodas eram todas da mesma conformação, e eram trabalhadas de modo tal como se cada roda estivesse no meio da outra. 

Podiam andar para todas as quatro direções, sem virar se ao andar. E eu vi, que tinham raios e seus raios estavam cheios de olhos em toda a volta das quatro rodas, Quando os seres vivos andavam, também as rodas andavam a seu lado, e quando os seres vivos se elevavam do chão, também as rodas se levantavam."

A narração é estupendamente boa: Ezequiel acha que uma roda se encontrava no meio da outra. Uma ilusão óptica! De acordo com nossos atuais conhecimentos, ele viu algo parecido com os veículos especiais que os americanos usam nas areias desérticas e regiões pantanosas. Ezequiel observa que as rodas se elevam do chão simultaneamente com as asas. Isso é exatíssimo. Naturalmente, as rodas de um veículo universal, por exemplo, um helicóptero anfíbio, não ficam no chão quando ele se eleva para o ar.

Continuemos com Ezequiel:

"Filho do homem, põe te em pé, quero falar te." Esta voz o relator ouviu e, de temor e respeito, enterrou seu rosto no chão. Os vultos estranhos interpelavam nosso Ezequiel como "filho do homem", e queriam falar com ele. Segue o relatório:

"...e ouvi atrás de mim um estrondo possante, quando a glória do Senhor se elevou de seu lugar, o farfalhar de asas dos seres vivos que se tocavam entre si, e o tilintar das rodas ao mesmo tempo, constituiu um estrondo possante."

Além da descrição bastante exata do semovente, Ezequiel nota também o ruído que esse monstro nunca visto produz, quando decola do solo. Designa o barulho feito pelas asas como um farfalhar e o tilintar das rodas como um possante estrondo. Não nos parece isto o depoimento de uma testemunha ocular? Os "deuses" falaram com Ezequiel e instaram para que doravante restaurasse a lei e a ordem na Terra. Receberam no em seu veículo e confirmaram que ainda não haviam abandonado a Terra. A ocorrência causou forte impressão sobre Ezequiel, pois não se cansa de descrever cada vez de novo o estranho veículo. 

Mais três vezes repete ele a descrição de uma roda "que estava dentro da outra" e das "quatro rodas que podiam ir para todos os lados, sem virar se no andar". E especialmente impressionado mostrou se ele com o fato de o corpo inteiro do veículo, as costas, as mãos e as asas, até as rodas, estarem cheios de olhos. A finalidade e o alvo da viagem, os "deuses" revelam ao cronista mais tarde, quando lhe dizem que ele vive em meio a uma geração rebelde, que tinha olhos para ver, e assim mesmo nada via, e orelhas para ouvir, e assim mesmo nada ouvia. 

Esclarecido Ezequiel sobre seu povo, seguem se. como em todas as descrições de tais desembarques conselhos e indicações com respeito à lei e à ordem, assim como sugestões com vistas a uma civilização adequada. Ezequiel levou a missão muito a sério, e transmitiu aos outros as indicações dos "deuses".

Novamente estamos diante de questões embaraçosas.

Quem falou com Ezequiel? Que espécie de seres eram?

"Deuses", segundo a concepção tradicional, certamente não eram, pois esses provavelmente não necessitavam de um veículo para ir de um local a outro. A nós, essa espécie de movimentação nos parece incompatível com a concepção de um Deus Todo Poderoso.

No Livro dos Livros existe outra invenção técnica, que, nessa concatenação de idéias, vale a pena examinar com imparcialidade.

No Livro do Êxodo, capitulo XXV, 10, Moisés relata as instruções precisas que "Deus" transmitiu para a construção da Arca da Aliança. As diretrizes são fornecidas com a precisão de centímetros, indicam como e onde deveriam ser fixados varais e argolas e que ligas metálicas deveriam ser usadas. As instruções visavam uma execução exata, assim como "Deus" desejava tê-la. Advertiu Moisés repetidas vezes que não cometesse erros.

"E vê que faças tudo com exatidão completa, segundo o modelo que te foi exibido na montanha..." (Êxodo, XXV, 40.)"