Crendices são crenças populares que são motivadas por superstições baseadas na cultura de cada região. Não existe nada que as comprove ser reais, mas algumas perduram até hoje no imaginário de uma nação inteira, de norte a sul, leste a oeste.
Para explicar melhor, crendice é toda aquela crença em coisas que a lógica não explica. Já a superstição é essa mesma crença envolvendo o medo das consequências.
Confira crendices populares no Brasil:
No norte, o canto do pássaro Acauã é temido principalmente por mulheres, dizem que a ave costuma se apoderar do espírito delas, fazendo-as cantar sem parar, assim como atrair tragédias e até a morte.
O canto do pássaro 'Saci' também evitado, dizem ser parente do ser conhecido como Matinta Pereira, leia mais sobre ela aqui. A solução de espantar esse pássaro agourento é espalhar pedaços de fumo pelo quintal, assim ele evita cantar por perto.
No nordeste não faltam crendices. Quando nasce uma criança deve-se logo dizer o ''benza-deus''. Sempre que se tem um barco deve ser colocada uma Carranca para afastar olho gordo e almas penadas que habitam os rios, assim como outros seres fantásticos que por ali vivem a nadar.
Não se deve assoviar a noite, pois é um chamado para as Caiporas, Comadres Florzinhas e até cobras.
Para descobrir as iniciais de uma pessoa com quem irá se casar, basta rezar uma 'Salve-Rainha' até a frase 'nos mostrai' em frente à uma bacia de água, e no momento da frase, deve se pingar a cera da vela na água, logo ela irá formar as letras que serão do nome da pessoa prometida.
Para dar sorte, coloca-se um objeto de ouro dentro de banheiras ou bacias que se da banho em crianças.
Não se aponta estrelas no céu, pois nasce verruga.
Chifres e caveoras de boi são colocados em postes, pau de curral ou porteiras, para proteger plantações, criações e a fazenda de olho-gordo e malfeitos.
No Sudeste, a crença de deixar teias de aranhas em casa para dar sorte veio da época em que a febre amarela atacava o Rio de Janeiro, onde nas casas com teias de aranha haviam menos doentes, pois os mosquitos portadores da doença não se alastravam.
Sentir coceira na sobrancelha é também oura crendice mais popular no Sudeste, diz que quem a sente, é um aviso de contrariedade. Orelha queimando significa que estão falando mal pelas costas de quem sente.
Quem vai com ferimento no cemitério não cicatriza mais. E quem conta estrelas vira fofoqueiro.
Durante as tempestades, cobrem espelhos com panos para não atrair raios e faíscas. Nos interiores é comum ouvir-se que não se deve comer os gominhos de laranja ou mexerica, por que é das almas e deve ficar para elas. Quem come pé de galinha não consegue juntar dinheiro.
Para espantar visitas indesejáveis, é colocado sal no fogo ou uma vassoura atrás da porta.
É comum temer espelhos quebrados e tesouras abertas, pois eles atraem o azar.
Cachorro latir na frente de casa com gente doente, é sinal de morte, comer leite com manga... nem se fala.
Dentes de alho numa linha amarrados em pescoço de criança protege-as de convulsões e da tosse.
Figas e amuletos são usados para espantar as 'coisas feitas' e o mau olhado.
Comer bananas que nascem grudadas fazem ter filhos gêmeos, pular sobre uma pessoa faz com que ela não cresça mais e brincar com fogo a noite faz urinar na cama.
No Centro Oeste do Brasil, é comum se ter ferraduras usadas penduradas atrás da porta, dizem que ela dá sorte e prosperidade. As novas não tem o mesmo valor.
Confira crendices populares no Brasil:
No norte, o canto do pássaro Acauã é temido principalmente por mulheres, dizem que a ave costuma se apoderar do espírito delas, fazendo-as cantar sem parar, assim como atrair tragédias e até a morte.
O canto do pássaro 'Saci' também evitado, dizem ser parente do ser conhecido como Matinta Pereira, leia mais sobre ela aqui. A solução de espantar esse pássaro agourento é espalhar pedaços de fumo pelo quintal, assim ele evita cantar por perto.
No nordeste não faltam crendices. Quando nasce uma criança deve-se logo dizer o ''benza-deus''. Sempre que se tem um barco deve ser colocada uma Carranca para afastar olho gordo e almas penadas que habitam os rios, assim como outros seres fantásticos que por ali vivem a nadar.
Não se deve assoviar a noite, pois é um chamado para as Caiporas, Comadres Florzinhas e até cobras.
Para descobrir as iniciais de uma pessoa com quem irá se casar, basta rezar uma 'Salve-Rainha' até a frase 'nos mostrai' em frente à uma bacia de água, e no momento da frase, deve se pingar a cera da vela na água, logo ela irá formar as letras que serão do nome da pessoa prometida.
Para dar sorte, coloca-se um objeto de ouro dentro de banheiras ou bacias que se da banho em crianças.
Não se aponta estrelas no céu, pois nasce verruga.
Chifres e caveoras de boi são colocados em postes, pau de curral ou porteiras, para proteger plantações, criações e a fazenda de olho-gordo e malfeitos.
No Sudeste, a crença de deixar teias de aranhas em casa para dar sorte veio da época em que a febre amarela atacava o Rio de Janeiro, onde nas casas com teias de aranha haviam menos doentes, pois os mosquitos portadores da doença não se alastravam.
Sentir coceira na sobrancelha é também oura crendice mais popular no Sudeste, diz que quem a sente, é um aviso de contrariedade. Orelha queimando significa que estão falando mal pelas costas de quem sente.
Quem vai com ferimento no cemitério não cicatriza mais. E quem conta estrelas vira fofoqueiro.
Durante as tempestades, cobrem espelhos com panos para não atrair raios e faíscas. Nos interiores é comum ouvir-se que não se deve comer os gominhos de laranja ou mexerica, por que é das almas e deve ficar para elas. Quem come pé de galinha não consegue juntar dinheiro.
Para espantar visitas indesejáveis, é colocado sal no fogo ou uma vassoura atrás da porta.
É comum temer espelhos quebrados e tesouras abertas, pois eles atraem o azar.
Cachorro latir na frente de casa com gente doente, é sinal de morte, comer leite com manga... nem se fala.
Dentes de alho numa linha amarrados em pescoço de criança protege-as de convulsões e da tosse.
Figas e amuletos são usados para espantar as 'coisas feitas' e o mau olhado.
Comer bananas que nascem grudadas fazem ter filhos gêmeos, pular sobre uma pessoa faz com que ela não cresça mais e brincar com fogo a noite faz urinar na cama.
No Centro Oeste do Brasil, é comum se ter ferraduras usadas penduradas atrás da porta, dizem que ela dá sorte e prosperidade. As novas não tem o mesmo valor.
Para evitar de chover ou fazer parar a chuva, se faz o olho de boi ou olho de sol, uma simpatia que consiste em rodar o calcanhar e o dedão do pé na terra, formando um círculo que simboliza o sol.
Para saber quando vem chuva basta olhar se o cachorro está deitado com as patas para cima ou se o gato está com as patas para baixo. Se o cavalo está cheirando mal, também pode se esperar chuva.
Para garantir que o marido não pule a cerca, as mulheres espetam um alfinete em sua camisa, no lugar exato do coração, para que ele fique fiel.
Beija-flor nas janelas é sinal de boas notícias e emprestar agulha na sexta-feira, andar para trás e passar por baixo de escadas é proibido, por causa do azar.
Chinelos virados para cima causa a morte da mãe, e dentes de leite jogados no telhado de casa atraem bons dentes novos.
Varrer os pés de uma pessoa evita que ela case. Palma da mão coçando é sinal de dinheiro chegando. Bater na madeira três vezes espanta tragédias ditas.
Deixar a bolsa no chão é espantar o dinheiro. Fazer careta no vento pode estragar seu rosto para sempre assim como tomar café no sol ou pisar no chão gelado depois de um banho quente.
Ter um trevo de quatro folhas na carteira traz boa sorte e muito dinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário