A lenda do Boto é muito comum nas tribos indígenas, e em cidades pequenas que tem rios e igarapés por perto, algumas pessoas que descendem de tribos indígenas acreditam que o boto é o deus protetor dos peixes, e se apresenta na forma de um Boto - cor-de-rosa para não ser reconhecido.
Quando descobre uma mulher bela e jovem, transforma-se em um belo rapaz, e sai à procura dela principalmente nas festas, ele a paquera e tenta conquistá-la cantando e dançando, sua voz é bela como a das sereias, e as mulheres não resistem e vão com ele para a beira dos lagos, La, o boto as engravida e volta a sua forma natural.
Quando ele gosta muito da moça, ele passa a viver como humano morando com ela e cuidando de seu filho. Dizem que uma formosa índia da Amazônia se casou com um estranho guerreiro e teve um filho com ele, certo dia ele percebeu que ele tinha orifícios na cabeça quando tirava o chapéu e uma calda, então ela perguntou que coisas horrendas eram aquelas, o homem disse que eram coisas que faltavam nas pessoas que morriam afogadas, e saiu de casa e nunca mais voltou, então, a índia correu com seu filho e foi chorar no rio onde tinha conhecido seu marido, ela chorou tanto que resolveu se suicidar levando seu filho junto, os dois morreram afogados, e pela manhã os pescadores viram um Boto empurrando os cadáveres para fora do rio, desde então, os Botos adquiriram o costume de empurrar as pessoas que morrem afogadas para fora da água.
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