quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Chibamba


Chibamba é um monstro do folclore brasileiro, predominante em Minas Gerais, precisamente no Sul do Estado.

Acredita-se que tenha vindo para o Brasil nos tempos coloniais, em um navio negreiro, escondido com os escravos, assim como o Quibungo.

Sua lenda conta que em vida foi um escravo que apanhou tanto no tronco que morreu, então virou fantasma, e assim auxilia seus iguais nas horas agonizantes.


Tem a aparência de um homem velho e negro, cobre suas rugas com peles podres de animais, e usa uma saia feita de folhas de bananeiras na cintura, anda cambaleando como se estivesse dançando em um ritual africano sem fim.



No rosto as vezes usa uma máscara tradicional tribal africana, com uma aparência assustadora ou até mesmo colorida. É acompanhado por vários tipos de moscas, que atrai com seu mal cheiro de podre.


Ele só aparece durante à noite pelas estradas próximas a fazendas afastadas e pelas serras escuras que tem apenas a iluminação do luar.

O Chibamba faz barulhos como guinchos de porco ao abate, também costuma assoviar e fazer barulhos com tambores e chocalhos. Dança lentamente, rodopia com passos lentos, também dá cambalhotas e piruetas.


Por ser considerado um ser quase inofensivo, ele não está na categoria de monstros perigosos, então em tempos modernos foi adotado apenas como uma assombração utilizada para amedrontar crianças que não sabem ler, e adultos que leem mas não conseguem compreender o que está escrito.




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