quinta-feira, 26 de abril de 2012



Na religião e mitologia grega, era o deus dos campos, bosques, pastores e rebanhos, montanhas selvagens, da caça e música rústica. Seu nome vem da antiga língua grega, e significa Pasto. Sua aparência é híbrida, meio humano, meio bode, tendo os quadris, pernas e chifres de um bode, da mesma forma que um fauno ou sátiro.



Pã também está ligado com a fertilidade da primavera, e na antiguidade, os gregos o caracterizavam como o deus da critica teatral.


A adoração a Pã começou em Arcádia, que depois ficou marcada como a principal sede de seu culto. Arcádia era uma zona montanhosa que as pessoas o cultuavam com estatuas, pedindo para que eles deixassem atravessar as florestas em paz, e ter uma boa caça. Como ele era um deus rústico, não era adorado em templos ou palácios e sim em ambientes naturais como os bosques, cavernas e clareiras.


Pã é conhecido por portar uma flauta, que a lenda diz ser formada de pedaços de uma ninfa, ou seja, uma vez no bosque, a bela ninfa Syrinx não parou para ouvir os elogios de Pã, fugindo o mais rápido que podia, até chegar as suas irmãs, então se transformou em um pedaço de cana, que com o sopro do vento, conseguia emitir um som melodioso que encantou Pã, ele quebrou a cana e assim fez sua flauta.


Pã também é famoso por seus poderes sexuais, sempre era representado com um falo, e ensinava os atos da masturbação aos pastores que vagavam sozinhos nos campos.

A constelação de Capricórnio é descrita como um peixe cabra, para explicar melhor uma lenda diz que Pã foi atacado pelo inimigo Typhon, e tentou fugir mergulhando no rio Nilo e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Capricórnio.


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